Semana passada tinha falado em um artigo do quadro de estratégia de estudo que gastei algumas horas para fazer e que serviria de guia para meu preparo para a prova da CGU que aconteceria no segundo final de semana de março. Bem, a data do concurso foi mudada, para duas semanas depois da data original. Muita gente comemorou, afinal de contas são duas semanas a mais para estudar. Mas será que é mesmo motivo de comemoração?
Já faz um bom tempo que aprendi que nem tudo que parece ser boa notícia acaba sendo, no final, algo tão bom. Não é raro de uma coisa parecer muito boa em um primeiro momento e depois acabar se revelando algo que seria melhor se não tivesse nunca acontecido. É mais ou menos como ver um doce lindo e apetitoso, mas quando você dá uma mordida descobre que só tem beleza, porque de gostoso mesmo não tem nada.
Quando comecei a estudar em abril do ano passado, meu foco e motivação era o concurso da Câmara dos Deputados. Lá pelas tantas a data foi adiada em dois meses (ou algo assim, não me lembro bem). Tinha começado a estudar fazia pouco tempo, ainda brigava com o básico das matérias básicas. Nessa situação o adiamento foi muito mais que bem vindo. Nesses dois meses adicionais pude estudar muito mais e prestar uma ótima prova (não passei, mas fiquei em 208 entre quase 8.000 candidatos, o que para mim foi uma vitória).
Semana passada preparei uma ótima estratégia de estudo para o concurso da CGU, apertada, mas ótima. Agora veio esse adiamento de duas semanas. Vejamos, no dia 16 prestarei a prova para o concurso do INSS ... êpa, isso é um problema. Duas semanas não é muito tempo e além de ter de misturar estudos para dois concursos próximos, na última semana meu rendimento não estará tão bom por conta do esgotamento da prova do INSS (não adianta, toda prova esgota candidatos sérios, nem que seja um pouco), logo terei de pegar leve para não chegar cansado às provas da CGU (são dois dias de prova, sábado e domingo). Sinceramente não acho que esse adiamento seja um bom negócio para mim, não.
Infelizmente, ainda não vivemos em um mundo com tecnologia avançada o bastante para haver democracia direta, onde todos votar para resolver tudo (dizem que algum dia isso existirá), logo não podemos fazer outra coisa senão aceitar adiamentos como esse e lidar com eles da melhor forma possível. Ontem a noite quebrei a cabeça para montar uma nova estratégia mista para os concursos da CGU e INSS de forma que possa otimizar os estudos dando mais foco ao primeiro concurso, evitando o esgotamento e cansaço excessivo que possa comprometer meu rendimento em ambas as provas. Não foi fácil e o resultado, sinceramente, não me parece tão bom quanto a estratégia original para a CGU. Mas não tem como chorar, o negócio é roer mais esse osso.
Resumo da ópera - A vida do concurseiro é assim mesmo, apagando incêndios diários (às vezes mais do que um por dia) sem se deixar abater. O mais importante é ter flexibilidade para se adequar a mudanças de edital, de datas de prova, de prioridades de estudo. O concurseiro que tem flexibilidade consegue lidar com mudanças e, inclusive, usá-las a seu favor, mesmo quando isso não se mostre muito fácil. Agora, concurseiros sem flexibilidade só perdem com qualquer mudança e acabam sofrendo e demorando muito mais até alcançarem o sucesso. Mas que essa mudança de data foi uma droga, não tenho dúvidas. E que me perdoe quem acha o contrário.
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