Quem já assistiu a um filme de cavaleiros medievais à la Rei Artur já deve ter ouvido uma frase muito interessante, proclamada desde a idade média quando um rei morria e outro era aclamado,
“o rei está morto, longa vida ao rei”. Essa frase realmente era usada e tinha haver com continuidade. Quando um rei morria, seu sucessor era aclamado dessa forma, assim, não se dava chance para a nação entrar em guerra civil por conta da sucessão ao trono.
Bem, ontem foi meu dia de dizer em alto e bom som uma variação dessa frase famosa e ancestral ...
“o concurso está morto, longa vida ao concurso”. O concurso morto foi o do STJ, que prestei provas no domingo, e o novo concurso é o do Senado Federal, com prova marcada para o primeiro final de semana de novembro.
Sinceramente, não saberia como continuar estudando para concursos públicos se não fizesse esse tipo de enterro simbólico do concurso passado antes de começar a estudar para o próximo. Acho que esse rompimento com todos os revezes que sofri no estudo para o concurso anterior, todas as dificuldades, frustrações, ansiedades e tudo o mais acaba sendo um impulso para poder estudar melhor para o próximo concurso.
É mais ou menos como estudar escrevendo num quadro negro. Fazemos isso muito melhor quando o quadro negro está devidamente apagado, limpo, livre de rastros do que foi escrito anteriormente.
É incrível como muita gente não faz isso e acaba sendo prejudicada. É muito complicado começar a estudar para um concurso completamente novo sem ter a mente “zerada”, parece que já se começa a estudar cansado, com um grande peso nas costas, sem tranqüilidade. O pior é que quem fazer isso, na maioria das vezes nem se dá conta de que isso prejudica seu preparo e suas chances para o próximo concurso.
É aquela velha história, “águas passadas não movem moinhos”, então, não adianta querer levar para os estudos de um novo concurso os vícios, frustrações, erros, enganos, desânimos e tudo o mais de negativo que você juntou nos estudos para um concurso que tenha acabado de prestar. Notem que isso não tem nada haver com a análise do seu desempenho quando o resultado do concurso for divulgado, são coisas completamente diferentes (que inclusive tenho de falar melhor num artigo sobre o assunto qualquer hora). Para algumas pessoas isso pode ser mais simples ou mais complicado que para outras, mas para todos concurseiros é algo necessário.
Resumo da ópera – É isso aí, gente. O concurso do STJ se foi e agora é começar a me preparar para uma nova batalha, a enfrentar um novo desafio, a lidar com nossas dificuldades, afinal de contas,
“the king is dead, long live to the king”.loading...
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