Essa é a manchete de hoje do jornal "Folha de São Paulo", a qual, com toda certeza, irá fazer arrepiar os cabelos de um grande número de concurseiros, em cujas cabeças passará um fatídico
"Me ferrei, ano que vem também não haverá concursos públicos!".
Antes de tudo, muita calma nesse momento. Vejamos o que mais tal jornal tem a dizer sobre essa manchete.
"O governo Dilma Rousseff decidiu promover um congelamento de despesas no projeto de Orçamento para 2012, em uma orientação reforçada pelo temor dos efeitos da crise econômica internacional (...) Na proposta de lei orçamentária, a ser enviada ao Congresso até o fim do mês, a maior parte dos gastos não obrigatórios do Poder Executivo será limitada aos montantes em vigor neste ano. ". (Clique AQUI para ler a notícia completa)
Realmente a crise internacional que vem assolando o mundo (Grécia, Espanha e Portugal quebrados, Itália e França despertando desconfiança, Estados Unidos passando perrengue) é motivo mais que suficiente para que a equipe econômica do governo tome muito cuidado para que não sintamos ferozmente os efeitos dessa crise. E como essa não é uma daquelas crises que se resolvem em apenas alguns meses, nada mais sensato que pensar no longo prazo.
Só que, de forma alguma, isso significa que ano que vem não haverá concursos públicos. Não mesmo. Poderá significar que haverão menos concursos públicos como esse ano em comparação com 2010, apenas isso. E temos também de considerar aqueles velhos fatores que, queira o governo ou não, pressionam para o lançamento de novos concursos públicos:
- Todo dia tem servidor público aposentando, algo que diminui a força de trabalho so serviço público, cujo volume de trabalho, no entanto, tende apenas a aumentar;
- Todo dia tem servidor público pedindo exoneração, algo que também apenas diminui a força de trabalho so serviço público, cujo volume de trabalho, no entanto, tende apenas a aumentar;
- A população brasileira tem aumentado constantemente, algo que aumenta a demanda por serviços públicos e tende a aumentar a demanda por novos servidores públicos.
É mais ou menos como aquelas situações em que quando estamos com a grana curta vamos cortando os gastos até que chega um ponto em que os gastos que ficam não podem ser cortados, simples assim.
Inclusive já há um "zum zum zum" em diversas frentes do serviço público de greve por falta de pessoal. Ou vocês acham que a autorização especial da presidenta para o próximo concurso do INSS foi um ato de bondade para com os concurseiros?
RESUMO DA ÓPERA - Nada de pânico, gente. Continuem estudando que vocês somente têm a ganhar, afinal de contas, concurseiro sério não se deixa levar pela aparência ruim das notícias.
CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
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