Dias atrás foi publicado o edital para o concurso público da DERSA, uma empresa pública paulista do setor rodoviário. Pois bem, dei uma olhadinha e me interessei bastante por um dos cargos, que apesar de ter um número reduzido de vagas oferecidas, apenas três, é para candidatos com curso superior com diploma em Economia ou Contabilidade, sou economista, edital muito próximo do que venho estudando para o Banco Central e local de trabalho em São Paulo. Mas dei apenas uma olhada superficial no mesmo por conta da falta de tempo.
Pois bem, hoje senti-me pela manhã para ler com calma o edital, como deve ser feito por qualquer concurseiro sério que se preze. Com bloco de anotações a mão, fui anotando os pontos mais importantes, procurando por poréns e todavias, enfim, vasculhando o edital.
Logo de cara algo me chamou muito a atenção, a banca responsável por esse concurso, um tal de Instituto Zambini, até então uma notória desconhecida para mim. Pesquisei um pouco sobre a danada e consegui poucas informações. Pelo jeito é uma banca que realiza concursos de médio porte no estado de São Paulo e pelos comentários de concurseiros que encontrei, parece que faz provas bem feitas e se trata de uma banca séria.
Quando o concurseiro enfrenta uma situação como essa, de ter à frente uma banca de concursos que não conhece, da qual nunca ouviu falar, o bicho pega. Desde que começamos a estudar para concursos aprendemos que devemos conhecer a banca que iremos enfrentar, qual seu estilo de prova, qual linha de doutrina segue, onde pega mais e menos, quais cuidados devemos tomar com elas, e, principalmente, que devemos fazer muitas questões de concursos anteriores promovidos por elas. Mas e quando a banca é pouca conhecida, o que fazer?
Mesmo quando conhecemos a banca, já não podemos depositar totalmente nossa confiança na tal da tendência, principalmente porque as bancas vem mudando bastante e muito mais rápido do que antes. Vemos CESPE, ESAF e FCC se reinventando e aplicando provas com tendências diferentes em concursos muito próximos.
Agora, essa coisa de bancas menos conhecidas estarem cada vez mais presentes no universo dos concursos públicos, isso é fato. Temos bancas desse tipo abocanhando concursos grandes como o da PRF e PF. Dizem muitos professores de cursinho que acabou o reinado das grande e tradicionais bancas de concurso. Se de um lado isso é bom porque ventila o mercado e torna mais democrática a concorrência entre os concurseiros, por outro lado tira deles o conforto da “tendência da banca”.
Mas é aquela velha história, não nos cabe celebrar ou lamentar a escolha de uma banca para determinado concurso, nos cabe, isso, sim, fazer nosso melhor seja lá qual for essa escolha. O concurseiro sério não tem na banca um inimigo, visto que a prova é apenas o campo de batalha entre ele e ele mesmo, ele e sua falta de disciplina nos estudos, ele e seu estudo insuficiente e/ou rerrado.
Resumo da ópera – Hoje fiz minha inscrição para o concurso da DERSA. Espero, sinceramente, que o tal Instituto Zambini seja mais organizado que a Funrio, protagonista do papelão do concurso do Ministério da Justiça. Consegui algumas provas anteriores da banca, algumas poucas informações de concurseiros que já prestaram concursos promovidos por ela, agora é extrair disso o máximo de informações e estudar com seriedade, além, claro, de rezar um pouco para Deus iluminar meus estudos. Mas se algum leitor do blog conhece essa banca, agradecerei imensamente as informações que puderem me mandar para o email
[email protected]loading...
Minha mãe costuma dizer que para ela a época do natal começa quando os supermercados começam a vender panetones, algo que ela verificou ter começado a acontecer na semana passada. Daqui para diante começaram a pipocar na televisão os indefectíveis...
Sempre que falamos de concursos públicos com uma multidão de candidatos, comentamos que a maioria é “bucha de canhão”. Daí que esses dias, depois de eu mesmo usar essa expressão, ter ficado curioso para saber sua origem. Fui pesquisar e por...
Ontem recebi um e-mail de desabafo de um concurseiro leitor no blog, que numa passagem dizia o seguinte: “Já tinha ouvido reclamações de muitos concurseiros de como as pessoas têm um certo preconceito por nós e tendem a nos ver como vagabundos,...
Todo concurseiro em seus primeiros meses de estudos vive a doce ilusão de que sua luta na guerra dos concursos públicos será mais rápida, fácil e limpa do descobrirá ser depois de passada essa “lua de mel”. É uma fase agradável, não vou negar,...
Nesse final de semana quem estava inscrito no concurso do Ministério da Justiça organizado pela notaria desconhecida banca FUNRIO, teve uma desagradável surpresa. Pelo que entendi da história, o maior problema aconteceu em Brasília, onde a confusão...