Dicas para o concurso do TST – II
Concursos Públicos

Dicas para o concurso do TST – II


Esse final de semana estava conversando via chat com uma amiga concurseira do Rio de Janeiro e claro que um dos assuntos que abordamos foi o concurso do TST. Ela, como eu, não é advogada e estava com um punhado de dúvidas sobre esse concurso, que procurei ajudar a sanar da melhor forma possível. Como tenho certeza de que são muitos os concurseiros que compartilham dessas mesmas dúvidas, achei legal tocar nelas nesse segundo artigo sobre esse concurso.

Prestar prova para analista, técnico ou os dois?

Particularmente penso que se os candidatos terão de viajar até Brasília para prestar provas e que por conta do horário e abertura no edital será possível prestar para os dois cargos, porque não fazê-lo? Claro que estou considerando que a pessoa tenha tempo para estudar todas as matérias e que não escolha cargos tão diversos. Eu, por exemplo, vou prestar para Analista Administrativo e Técnico Administrativo, cujas matérias têm uma grande afinidade. A lógica disso é simples, prestando provas para dois cargos, a chance de ser aprovado em pelo menos um deles é muito maior.

Prestar para qual especialidade?

Acho que depende mais da quantidade de vagas que da formação para os candidatos que não são formados em advocacia, mesmo porque o maior número de vagas para analista é para a área judiciária (que exige curso superior completo em Direito). Particularmente, prefiro concorrer para 100 vagas de um cargo que para 5 vagas de outro cargo, mesmo sabendo que a concorrência será maior no primeiro, pois também as chances de passar serão maiores.

Leia o edital

Concurseiro que se preze lê os editais dos concursos que pretende prestar não somente uma vez, mas várias, e com caneta grifa-texto para realçar as partes mais importantes. Afinal de contas, o Edital é a lei do concurso, são as regras do jogo, que precisam ser estudadas com cuidado para que não fiquem dúvidas. Já soube de muitos casos de concurseiros que perderam não só o dinheiro da inscrição, mas também a chance de serem aprovados, simplesmente porque não leram o edital com atenção.

O que estudar?

Simples, o que está no edital, dirão muitos. Sorte para quem sabe não só o que, mas como estudar, que tem muita gente que pensa dessa maneira simplista.

A maioria dos candidatos de qualquer concurso público investe a maior parte do tempo e esforço de estudo nas matérias específicas, deixando de lado as matérias básicas como se não tivessem muita importância. Só que essas matérias básicas são não somente o ponto mais crítico de qualquer concurso, como também muitas e muitas vezes a diferença entre ser aprovado e não ser aprovado.

Vejamos o que acontece nesse concurso:

Conhecimentos Básicos: Português, Noções de Informática e Regimento Interno do TST

Analista – 50 questões de Conhecimentos Básicos e 100 questões de Conhecimentos Específicos.
Técnico – 50 questões de Conhecimentos Básicos e 70 questões de Conhecimentos Específicos.

Como a CESPE dá o mesmo peso para questões de ambos os conhecimentos, temos que para os cargos de analista 33,3% das questões serão de conhecimentos básicos. Para os cargos de técnico essa percentagem sobe para 41,67%. Isso significa que ter um alto nível de acertos nas questões de conhecimentos básicos pode garantir de 30 a 40% de acertos no geral. Por outro lado, um alto nível de erros nessas questões significará a anulação de um punhado de acertos nas matérias de conhecimentos específicos, já que nas provas da CESPE cada erro anula um acerto. Eu dividi meu tempo de estudo em 40% para matérias básicas e 60% para matérias específicas.

As provas da CESPE são muito difíceis

Realmente tem essa mitologia de que as provas da CESPE são dificílimas ... mas se pensarmos bem, todas as provas são dificílimas, independente da banca, para quem não estudou direito! O candidato que estudou corretamente e com vontade achará todas as provas fáceis, independente da banca responsável pelo concurso.

O tal do "mata-mata" (cada erro anula um acerto) parece estranho e injusto à primeira vista, mas tem uma lógica de evitar o chute que realmente faz sentido.

A única maneira de se acostumar com a metodologia dessa banca é resolver questões de provas de concursos anteriores com ela. Simples assim.

Continua ...

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DICAS

→ Português

Vou à ou a minha casa?

Tanto faz. É um caso facultativo. Pode haver crase ou não. A diferença é a presença do pronome possessivo minha antes da casa.

Antes de pronomes possessivos é facultativo o uso do artigo; sendo assim, facultativo também será o uso do acento da crase: “Vou a ou à minha casa”; “Fez referência a ou à tua empresa”; “Estamos a ou à sua disposição”.

OBSERVAÇÃO 1: O uso do acento da crase só é facultativo antes de pronomes possessivos femininos no singular (=minha, tua, sua, nossa, vossa). Se for masculino, não há crase: “Ele veio a ou ao meu apartamento” e “Estamos a ou ao seu dispor”.

OBSERVAÇÃO 2: Se estiver no plural:

a)
haverá crase (preposição a + artigo plural as): “Fez referência às minhas idéias” e “Fez alusão às suas poesias”;

b)
não haverá crase (preposição a, sem artigo definido): “Fez referências a minhas idéias” e “Fez alusão a suas idéias”.





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