Oi, gente, estou me sentindo super à vontade nesse blog. Já estou até abrindo a porta da geladeira e pegando um suquinho (risos).
Para chegar a versão do artigo de hoje, eu passei pelas mais diversas versões, pois há muito a se dizer. Só que hoje eu escolhi escrever um desabafo. Isso deve acontecer com muita gente.
Eu me sinto bem, mas a preocupação, responsabilidade e a angústia em querer ser aprovada logo me deixam inquieta. Nem adianta me dizer que isso faz mal, que eu não devia me sentir assim. Não é algo que eu quis sentir.
Imaginem vocês: estou fora do mercado de trabalho desde o início de 2006. Escolhi esse caminho de estudar para concursos e vejo que não tem mais volta. Não posso me dar ao luxo de desistir porque não existe mais essa opção. Nenhuma empresa me quer. Não há nenhum processo de trainee em cujo perfil eu me encaixe. Não sei brincar e parecer competente, espontânea em dinâmica de grupo. Preciso passar num concurso logo! Dá um medo tremendo.
Pior é que eu já abdiquei de tanta coisa da minha vida, ouvi tanta coisa ruim. Algumas pessoas simplesmente não entendem essa opção de vida. Não têm o que falar, mas dizem qualquer coisa sem sentido.
Alguns vizinhos - isso foi engraçado – vieram perguntar a minha mãe se eu havia me casado ou se havia me mudado. Ela respondeu que eu estou em casa estudando o dia todo. Imagina só como eu estou! Não sei mais o que é a vida sem estudar. Ok, ok, eu estudo bastante, mas sem aqueles exageros caricaturais que as pessoas comentam. Não agüento mais ouvir que eu não posso deixar de ter lazer com moderação, tempo pra mim, ter vida normal etc. Eu respeito meus limites e sei bem o que estou fazendo.
É por toda essa carga emocional, por achar que essa situação transitória está durando muito, por estar cheia disso tudo, que me inspiro a escrever a carta da vitória. Como eu não tenho mais como desistir, só há uma possibilidade no futuro: o sucesso. Minha carta será assim:
"Consegui, passei. Sim, não é piada. Não dá para acreditar não é?
Só que é verdade. Eu estudei muito, embarquei numa aventura insana, me perdi nos labirintos dos raciocínios jurídicos, "brinquei" de jogo da memória, fiquei branca feito gera, chorei rios, mas eu sobrevivi. Aqueles dias foram difíceis, não os esquecerei. Só que agora eu estou extremamente feliz.
Agradeço a todos que me ajudaram direta ou indiretamente. A todos que me apoiaram, me confortaram nos momentos de maior decepção. Aos que não acreditaram que eu fosse conseguir, eu lamento, mas eu consegui.
Eu estou super, ultra, mega, power feliz!!!!! "
Resumo da ópera – Saber lidar com as pressões externas, viver numa montanha russa emocional, ter jogo de cintura é algo corriqueiro na vida do concurseiro. É uma fase preocupante, mas a gente sobrevive. É melhor agüentar firme, lutar porque "a vida não pode esperar." (Propaganda da SEDA que tem me "perseguido" nos meus trajetos de ônibus)
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