Assim...de peito aberto e coração emocionado...
Hoje foi um mais um daqueles dias que tive vontade de jogar tudo para o alto. Aliás meus últimos dias têm sido assim...muito difíceis.
Já faz quase três anos que venho estudando para concursos, mas nunca consegui dar o gás necessário para abreviar essa luta, ou seja, conseguir a tão sonhada aprovação.
É certo que quase já cheguei lá, pelos menos umas três vezes, mas a verdade que sempre faltou um pouquinho...só um pouquinho, mas que me deixou de fora.
Tenho me perguntado muito o que falta para que eu consiga logo uma nomeação, onde estou errando, o que estou fazendo certo, o que está faltando, afinal???
Nos momentos de fraqueza, existe um sentimento de inferioridade que me invade e me arrebata. Um monte de perguntas me atordoa.
Por que não consigo passar??
Por que tanta gente que começou depois de mim já passou??
Por que parece que não consigo fixar a matéria na minha memória??
Por que tem dias que não tenho coragem para enfrentar a batalha??
São muitas as perguntas, mas quase todas sem respostas.
Bom, sei que o tom do texto está um pouco “deprê”, mas não era essa a intenção, apenas queria que vocês conhecessem minhas angustias, pois imagino que exista pelo menos uma meia dúzia de pessoas que vai se identificar comigo.
A verdade é que depois de algum tempo, parei de me comparar com outras pessoas, com as quais trombei por aí, na batalha dos concursos. Cada um tem sua realidade de vida, suas circunstâncias, seu modo de aprender, mas, principalmente, seu tempo. Não foi fácil fazer essa constatação, pois vi muita gente passar por mim, me deixando para trás. Isso dói, chega a dar um certo grau de inveja, sejamos sinceros! Mas isso logo passa...tem que passar!!!
Sou casada e tenho duas filhas adolescentes que me ocupam um bom bocado de tempo.
Muitas vezes preciso parar de estudar para fazer outras coisas, mas é assim, fazer o quê?
Tenho minhas dificuldades, meus problemas, minhas angustias e principalmente meu tempo. Custou, mas aprendi que preciso aceitar minhas circunstâncias de vida e me adequar a elas.
A única coisa que não posso fazer é desistir.
Não gostaria de olhar para trás, depois de tanta luta e ver que joguei tudo para o alto. Não seria justo comigo mesma. Não seria justo com aqueles que apostaram em mim. Não seria justo, enfim...
Por isso, meus amigos quando tiverem vontade de jogar tudo para o alto, parem e esperem essa vontade passar, pois ela passa. Sei bem do que estou falando.
Resumo da ópera - Desistir é bem mais fácil, mas não é o melhor que você pode fazer por você mesmo. Aceite suas circunstâncias de vida e faça o melhor que você pode, dentro das suas possibilidades.
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