Concursos Públicos
RACIONALISMO MERCADOLÓGICO E OS ESTUDOS PARA CONCURSOS PÚBLICOS
Você sabe o que é racionalismo mercadológico? É a teoria jurídica e econômica de que cada pessoa sabe o que é melhor para si mesma, e esse racionalismo – que atua em todos os setores de nossa vida – acaba sustentando a ideia de liberalismo e neoliberalismo (conforme o contexto), liberdade de mercados e capitalismo.
Aplicando essa teoria ao universo dos Concursos Públicos, não obstante suas críticas teóricas e reflexos econômicos que não tratarei aqui é possível depreender que se cada pessoa sabe o que é melhor para si mesma, ela age e decide em acordo com o que é melhor, visando sempre seu objetivo final, de modo que pessoas racionais praticam atos tendentes à aferir melhores benefícios a si mesma. Junte-se a isso a ideia proposta pela teoria dos círculos concêntricos, eminentemente jurídica, mas que também não me cabe ressaltá-la, a fundo, neste texto.
Desse modo, se uma pessoa almeja ser professora universitária, ela dirigirá suas posturas pessoais para uma boa pós-graduação, mestrado, doutorado, e irá, academicamente, buscando os títulos e graduações relevantes para lograr êxito em seu intento precípuo que é ser professora universitária.
E isso moldará até as mínimas escolhas. Assim, não é qualquer pós-graduação (stricto ou lato sensu) que suprirá suas necessidades, porque uma boa educação fará a mais absoluta diferença no processo de aprendizagem que ela necessita para se preparar para o futuro profissional. E assim como se pensará nas instituições educacionais de relevância para a área escolhida (porque se pode ser professor universitário nas mais variadas disciplinas jurídicas ou não), também se procurará dedicação tal que viabilize preparação devida e otimizada.
Não apenas porque ser dedicado aos estudos é, abstrata e culturalmente, interessante, mas porque faz parte dos seus planos que o ato de lidar com as aulas, provas, trabalhos, seminários, congressos, entre outros, com disciplina e eficiência, implique na concretização de seu intento particular, porque bem, cada pessoa sabe mesmo que é melhor para si mesma e desde que se encontre em níveis e condições normais de racionalidade, se decide por tal.
Achei extremamente relevante esse ponto teórico pois, o que tenho feito eu, enquanto concurseira, para perseguir os objetivos que almejo, já que obviamente pessoas racionais assim o fazem? Será que estou efetivamente buscando meus objetivos de modo a pautar minhas decisões pessoais, práticas e muitas vezes mínimas, por tais finalidades – que são essenciais em minha vida?
Perseguir nossos sonhos não é fácil e exige mudanças em nossa vida pessoal e até em nossas características pessoais e como exemplo cito um concurseiro que pode ser, naturalmente, mais desorganizado, mas que compreende – racionalmente – que apenas se tornando organizado e disciplinado ele logrará seu intento maior que é ser aprovado e que ser organizado por determinado período causa menos prejuízo pessoal do que não ser aprovado em prol da manutenção de determinada característica pessoal.
RESUMO DA ÓPERA - As pessoas mudam por interesses. Assim como decidem por interesses e fazem absolutamente tudo por interesses. Porque não aplicar essa teoria em nossa vida pessoal e, efetivamente, concretizar nossos planejamos de maneira prática e sadia?
ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos. ———«»———«»———«»———
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