Disse certa vez um dos maiores e mais famosos pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos, Ayrton Senna:
"É irreal pensar que vou vencer sempre, mas sempre espero que a derrota não venha neste fim de semana." Essa frase espelha a postura que todo concurseiro sério deveria adotar diante dos concursos públicos que fosse prestar, mas que passa longe do que muito na realidade colocam em prática.
Refazendo essa frase para concursos públicos.
“É irreal pensar que vou passar sempre, mas sempre espero que a derrota não venha neste concurso.”Isso é atitude positiva, gente. Entrar numa batalha sem a ilusão de que a vitória está garantida, mas também não antecipando uma derrota. A atitude correta é entrar para ganhar, lutar para ganhar, mas sem ignorar que a possibilidade de derrota existe.
Vocês não imaginam como o famoso “salto alto” atrapalha muitos ótimos concurseiros. Ao sentar para fazer uma prova pensando que se sabe tudo, que se estudou o máximo e melhor possível, que a vaga está “no bolso”, garantida, toma-se um atalho muito curto para uma possível (muitas vezes quase certa) grande decepção. É sabido que a dureza da queda é proporcional à altura de quem cai, e o concurseiro que entra na sala de prova de “salto alto” está realmente muito alto ... e sua queda será muito dura.
Também entrar para fazer uma prova de concursos públicos adotando uma postura derrotista no melhor (ou pior) estilo “Sei que não tenho chance de passar nesse concurso” é também um atalho curtíssimo para a desmotivação. Quem entra na luta achando convencido de que vai perder não luta tão bem, com tanta garra e gana, quanto o faria se acreditasse que tivesse a mínima chance de vencer.
O ponto de equilíbrio entre esses extremos está condensado na frase de Ayrton Senna, corredor que venceu muitas corridas, muitos campeonatos mundiais, mas que também perdeu outros tantos, mas soube perder, aprendendo com que derrotas e emergindo desses momentos de dor e pranto um corredor melhor, mais experiente e escolado, pronto para fazer mais e melhor na próxima corrida.
Claro que não é nem um pouco fácil adotar uma postura como a de Ayrton Senna. Ninguém disse que é fácil, porém afirmo com absoluta certeza de que é necessário, na verdade essencial e vital para quem se propõe a estudar sério para concursos públicos. Isso porque estudar sério é também saber que existe um caminho evolutivo a ser seguido, que as derrotas pavimentarão seu caminho para a vitória, que não passar é triste, mas que também ensina a quem sabe aprender a como não repetir erros e a como garantir novos acertos.
Vida de concurseiro não é fácil, isso é fato. Somos cobrados, desacreditados, depositários de esperanças e anseios alheios, enfim, pesa sobre nossos ombros um peso muito grande, para conosco mesmo, para com nossos familiares, amigos, para com o mundo que nos observa com olhar incrédulo. Por isso mesmo temos de fazer de tudo para manter a cabeça erguida, o espírito revigorado e uma atitude que nos permita ser a cada dia concurseiros melhores e mais eficientes, algo que passa, inevitavelmente, pela necessidade de sempre lutarmos como se o concurso que prestamos fosse o último do mundo e de estarmos preparados para aceitar a derrota sabendo que muitos outros certames serão lançados amanhã.
RESUMO DA ÓPERA – Concurseiro, é irreal pensar que você vai passar em todos os concursos que prestar, mas sempre espere e faça de tudo para que a derrota não o atropele no próximo concurso, mas se atropelar faça como diz a famosa música, “Levanta, sacode a poeira. Dá a volta por cima !”
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