ATUALIZANDO - Se você não acompanha essa história de amor entre uma concurseira e os Concursos Públicos desde o início, sugiro que leia as Loucuras de amor – Partes 1 a 3 (O pedido, o noivado e os contratos), todos facilmente encontráveis neste blog.
E brigaram. Feio. Discutiram e começaram a achar que nada valeria a pena. As decepções viriam, os sacrifícios seriam exacerbados, nada mais faria sentido.
O mais sensato seria buscar o fim.
Da história de amor e da própria história.
Todos nós sabemos como brigar é horrível e como nos sentimos um lixo depois de uma decepção ou de uma discussão. Ainda que tenha sido pequena e sem sentido. Ainda sim deixa certas marcas.
É comum depois de uma derrota no universo dos concursos públicos nos sentirmos cabisbaixos e sem rumo, como se nada mais fizesse sentido. Como se a doçura da vida nunca tivesse existido, como se todos os nossos planos fossem ridículos e o fatídico fim fosse a única opção. Desistir. Do sonho e da organicidade da vida.
E como reagimos quando as derrotas nos assombram?
Chego a conclusão de que a mesma reação no que diz respeito à vida e às escolhas pessoais são repetidas no universo do estudo para concursos públicos, ou seja, se costumo desistir facilmente em minha particular, dirigindo meu olhar à outros planos e sonhos e me esquecendo das metas traçadas, sozinha ou em algum relacionamento, também poderia me mostrar com baixa persistência quando perco algo nos estudos ou em algum certame específico.
É preciso ter força para superar algumas dificuldades na vida matrimonial, por exemplo. Casar-se exige reflexão porque não pode ser visto como algo a ser quebrado sob toda e qualquer circunstância. Exige de ambos os cônjuges certa “maturidade” e consciência de que dificuldades de algumas ordens podem ser superadas.
Quando somos assolados com situações adversas, o primeiro pensamento poderia ser: será que vale a pena? Muitos pensam assim. Mas o pensamento ideal deveria ser: como poderei, eu, através de minha vida e minhas escolhas, mudar essa situação?
Nem sempre é fácil. E, obviamente, exige desprendimento, flexibilidade e maturidade de todos nós. É um exercício se superar e superar obstáculo. É um exercício, descobrir no outro a admiração e o amor que também brota de circunstâncias não tão boas. E manter o bom que existe entre ambos.
Ora, porque essa relação não seria aplicável aos nossos estudos?
Por quantas vezes me deixei levar por resultados não satisfatórios, quando deveria me perguntar o que poderia, através de minha vida e minhas escolhas, mudar para melhorar?
A resposta mais fácil é sempre: Nada. Mas posso dizer, com conhecimento de causa, que muito se ganha em avaliar as próprias posturas, seguir em frente e melhorar.
Muito se ganha em persistir. Muito se ganhar em dizer não ao negativismo e à discórdia.
Basta que estejamos dispostos a enxergar o bem pode detrás de certos acontecimentos, pessoais e concurseiros. E que estejamos prontos a fazer sacrifícios (entre eles mudar a si próprio, o que pode ser doloroso) e a seguir em frente, ainda que nossa razão teime em querer se estagnar.
Porque sonhamos. Porque amamos nosso sonho. E porque sentimos que sim, valerá a pena continuar firme nas decisões anteriormente tomadas.
Veja, caríssimos, as vezes podemos ter a sensação de que somos os únicos no mundo a termos problemas. Mas essa não é a realidade. A verdade é que todos nós temos mazelas com as quais devemos aprender a conviver ou a expurgar de nossa própria vida. Todos nós temos qualidades negativas que preferiríamos não ter. Todos nós temos segredos que preferiríamos esquecer.
Mas nossas experiências fazem parte de nossa história. E você precisa apenas de uma vitória para que todas as derrotas anteriores façam sentido, não é mesmo?
Existe um “processo de cura” que deve ser desenvolvido quando caímos. Primeiro, precisamos perdoar a nós mesmos e nos conscientizar de que determinada derrota fará sentido no futuro, ainda que não saibamos exatamente qual. Parece obsoleto dizer isso, mas perdoar a si mesmo é essencial.
Muitas vezes não conseguimos compreender essa verdade e nos punimos por algo que deve estar no passado, na experiência e no amadurecimento progressivo de nossa própria personalidade. E nos culpamos em demasia.
Não esqueça suas derrotas nas provas, nos certames e na vida pessoal. As utilize como trampolim para o aprendizado e desenvolvimento pessoal, mas não se culpe e tranquilize a si mesmo quanto a uma única verdade: você não é a soma de suas derrotas, mas sim o se desenvolver nessas circunstâncias.
RESUMO DA ÓPERA - Siga em frente e enfrente (felicidade no termo – em frente é que se enfrenta) as dificuldades e os problemas. Persista e acredita que momentos melhores são fruto de trabalho, dedicação e amor e não de circunstâncias perfeitas e intocadas. Faça acontecer e crie suas próprias oportunidades. Junto ao seu sonho e não distante dele.
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