LOUCURAS DE AMOR – PARTE 4 - O AMOR CURA TUDO
Concursos Públicos

LOUCURAS DE AMOR – PARTE 4 - O AMOR CURA TUDO


ATUALIZANDO - Se você não acompanha essa história de amor entre uma concurseira e os Concursos Públicos desde o início, sugiro que leia as Loucuras de amor – Partes 1 a 3 (O pedido, o noivado e os contratos), todos facilmente encontráveis neste blog.

E brigaram. Feio. Discutiram e começaram a achar que nada valeria a pena. As decepções viriam, os sacrifícios seriam exacerbados, nada mais faria sentido.

O mais sensato seria buscar o fim.

Da história de amor e da própria história.

Todos nós sabemos como brigar é horrível e como nos sentimos um lixo depois de uma decepção ou de uma discussão. Ainda que tenha sido pequena e sem sentido. Ainda sim deixa certas marcas.

É comum depois de uma derrota no universo dos concursos públicos nos sentirmos cabisbaixos e sem rumo, como se nada mais fizesse sentido. Como se a doçura da vida nunca tivesse existido, como se todos os nossos planos fossem ridículos e o fatídico fim fosse a única opção. Desistir. Do sonho e da organicidade da vida.

E como reagimos quando as derrotas nos assombram?

Chego a conclusão de que a mesma reação no que diz respeito à vida e às escolhas pessoais são repetidas no universo do estudo para concursos públicos, ou seja, se costumo desistir facilmente em minha particular, dirigindo meu olhar à outros planos e sonhos e me esquecendo das metas traçadas, sozinha ou em algum relacionamento, também poderia me mostrar com baixa persistência quando perco algo nos estudos ou em algum certame específico.

É preciso ter força para superar algumas dificuldades na vida matrimonial, por exemplo. Casar-se exige reflexão porque não pode ser visto como algo a ser quebrado sob toda e qualquer circunstância. Exige de ambos os cônjuges certa “maturidade” e consciência de que dificuldades de algumas ordens podem ser superadas.

Quando somos assolados com situações adversas, o primeiro pensamento poderia ser: será que vale a pena? Muitos pensam assim. Mas o pensamento ideal deveria ser: como poderei, eu, através de minha vida e minhas escolhas, mudar essa situação?

Nem sempre é fácil. E, obviamente, exige desprendimento, flexibilidade e maturidade de todos nós. É um exercício se superar e superar obstáculo. É um exercício, descobrir no outro a admiração e o amor que também brota de circunstâncias não tão boas. E manter o bom que existe entre ambos.

Ora, porque essa relação não seria aplicável aos nossos estudos?

Por quantas vezes me deixei levar por resultados não satisfatórios, quando deveria me perguntar o que poderia, através de minha vida e minhas escolhas, mudar para melhorar?

A resposta mais fácil é sempre: Nada. Mas posso dizer, com conhecimento de causa, que muito se ganha em avaliar as próprias posturas, seguir em frente e melhorar.

Muito se ganha em persistir. Muito se ganhar em dizer não ao negativismo e à discórdia.

Basta que estejamos dispostos a enxergar o bem pode detrás de certos acontecimentos, pessoais e concurseiros. E que estejamos prontos a fazer sacrifícios (entre eles mudar a si próprio, o que pode ser doloroso) e a seguir em frente, ainda que nossa razão teime em querer se estagnar.

Porque sonhamos. Porque amamos nosso sonho. E porque sentimos que sim, valerá a pena continuar firme nas decisões anteriormente tomadas.

Veja, caríssimos, as vezes podemos ter a sensação de que somos os únicos no mundo a termos problemas. Mas essa não é a realidade. A verdade é que todos nós temos mazelas com as quais devemos aprender a conviver ou a expurgar de nossa própria vida. Todos nós temos qualidades negativas que preferiríamos não ter. Todos nós temos segredos que preferiríamos esquecer.

Mas nossas experiências fazem parte de nossa história. E você precisa apenas de uma vitória para que todas as derrotas anteriores façam sentido, não é mesmo?

Existe um “processo de cura” que deve ser desenvolvido quando caímos. Primeiro, precisamos perdoar a nós mesmos e nos conscientizar de que determinada derrota fará sentido no futuro, ainda que não saibamos exatamente qual. Parece obsoleto dizer isso, mas perdoar a si mesmo é essencial.

Muitas vezes não conseguimos compreender essa verdade e nos punimos por algo que deve estar no passado, na experiência e no amadurecimento progressivo de nossa própria personalidade. E nos culpamos em demasia.

Não esqueça suas derrotas nas provas, nos certames e na vida pessoal. As utilize como trampolim para o aprendizado e desenvolvimento pessoal, mas não se culpe e tranquilize a si mesmo quanto a uma única verdade: você não é a soma de suas derrotas, mas sim o se desenvolver nessas circunstâncias.

RESUMO DA ÓPERA - Siga em frente e enfrente (felicidade no termo – em frente é que se enfrenta) as dificuldades e os problemas. Persista e acredita que momentos melhores são fruto de trabalho, dedicação e amor e não de circunstâncias perfeitas e intocadas. Faça acontecer e crie suas próprias oportunidades. Junto ao seu sonho e não distante dele.

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

———«»———«»———«»———

———«»———«»———«»———




loading...

- Tomando DecisÕes DifÍceis – Parte 1
Como é difícil tomar decisões. É um processo tão complicado, interna e externamente, se ver responsável pelas próprias escolhas e se encontrar em uma encruzilhada, aparentemente, sem saída, não é mesmo? Podemos dizer que decidir faz parte da...

- “não Quero Minha Vida Igual A Tudo O Que Se Vê”
Enfrentar as dificuldades tem suas vantagens. Essa música do grupo “Rosas de Saron” (o nome da música é “Do Alto da Pedra”) sempre me faz pensar que eu realmente não quero minha vida igual a tudo o que se vê. Tenho meus medos, muitas vezes...

- Loucuras De Amor – Parte 5 - O Casamento
Se você, caríssimo leitor, não está entendendo nada da série “Loucuras de Amor”, seus problemas acabaram. Sente-se direitinho, com boa postura e luminosidade, que a Ana Paula explica para você. A série se iniciou com a proposta de fazer...

- Sacrifício
Para quem é cristão hoje é um dia especial. De modo triste ou alegre - dependendo do referencial doutrinário/religioso - mas especial por se tratar de momento em que se lembra a força do sacrifício por amor e de suas conseqüências em nossa vida....

- Radicalidade
Me chamaram de radical esses dias. E antes que os caríssimos leitores pensem que a Paula pratica esportes de aventura, pula de prédios, faz rally ou surfa em tsunamis, dianto que não é nada disso, o que aconteceu é que me chamaram de radical com...



Concursos Públicos








.