Estratégias para uma longa espera

Ontem conversei com uma amiga concurseira que me perguntou esperançosa se tinha alguma notícia sobre o próximo concurso do INSS, o qual ela tem como meta. Notei seu olhar de decepção quando disse que recentemente tinha lido uma notícia de que o presidente do órgão declarou em entrevista que novo concurso haverá, mas que não havia data prevista ainda.

Já escreví aqui no blog sobre como é difícil e complicado para muita gente estudar sem edital na praça. Todo mundo diz "estude antes de sair o edital, não perca tempo", mas que fazer é fácil, isso não é, de modo algum.

Pessoalmente, acredito que são dois os piores problemas de se estudar sem edital na praça:

1 - A incerteza de que o que se está estudando será realmente cobrado em prova. Que o digam os candidatos do último concurso do Banco Central, que para os cargos mais concorridos teve mais da metade do edital diferente do concurso anterior;

2 - A falta de pressão de uma data marcada para prova. Tempo demais de sobra tem a tendência de nos levar à indolência.

Tenho pensado nisso com seriedade, principalmente porque estou naquela situação de ser nomeado qualquer dia desses. Para não ser pego de "calças curtas", já estou pensando em como lidar com essa situação de estudar sem edital, uma vez que empossado pela primeira vez terei como objetivo apenas dois ou três concursos públicos específicos.

Pesquisando, conversando com outros concurseiros, lendo muitos relatos de concurseiros que já estudaram muito sem edital, consegui até o momento delinear três estratégias que gostaria de compartilhar com vocês. Inclusive peço que se vocês conheçam outras estratégias para estudar sem edital na praça, que nos enviem por email para [email protected]

ESTRATÉGIA DA CONFIANÇA - Essa estratégia prevê que o concurseiro estude tendo como único guia o edital do último concurso realizado pelo órgão ou entidade, crendo que no próximo concurso será cobrado exatamente o que foi cobrado no último. A vantagem dessa técnica está em sua facilidade de aplicação. A desvantagem está no risco do edital mudar.

ESTRATÉGIA DA MÉDIA - Essa estratégia demanda que o concurseiro tome como base os últimos dois ou três editais do órgão ou entidade que se tem como meta, fazendo-se, então, uma média do que foi cobrado nesses concursos a fim de tentar prever possíveis mudanças no edital. A vantagem dessa técnica é, justamente, a possibilidade de se identificar possíveis mudanças de edital para o próximo concurso. A desvantagem está em acabar se estudando matérias que no final poderão não ser cobradas.

ESTRATÉGIA DOS SIMILARES - Nessa estratégia o concurseiro analisa editais de concursos parar órgão, entidades e cargos similares, procurando uma média de matérias cobradas em prova, para então poder estudar. A vantagem dessa técnica é que pode ser utilizada para concursos que não são realizados há muito tempo ou que serão realizados pela primeira vez. A desvantagem também está em acabar se estudando matérias que no final poderão não ser cobradas.

Resumo da ópera - Estudar seme dital na praça não é nada fácil, isso é fato, de qualquer modo é necessário a fim de aumentar as chances de sucesso nos concursos públicos que você for prestar. São várias as estratégias a serem adotadas, talvez algumas funcionem melhores que outras, mas o que importa no final das contas é estudar com muito P2D (Planejamento, disciplina e determinação), porque é isso que concurseiros sérios fazem.

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