Com gostinho de deja vú, eu me inscrevi mais uma vez para um dos meus concursos favoritos: do de Oficiais Temporários da Aeronáutica. O cargo é para pessoas que têm nível superior em diversas profissões. Eu, como sou graduada em Direito, não perdi mais uma das oportunidades no meu perfil que o ano de 2010 me deu. Esse é, aliás, um dos concursos que eu mais espero.
Não há curso preparatório para esse concurso, visto que o cargo é temporário. Assim, apenas procurei estudar por meio do material do curso que já fiz para outros concursos militares. As pessoas que participam do processo seletivo, geralmente, são pessoas que apreciam muito a carreira militar. Gente como eu, vocês já devem saber disso.
A prova foi confeccionada pela Conesul, organizadora que divide opiniões a respeito dos certames que coordena. Isso porque nos concursos do TRE-PE e no de Oficial de Justiça do TJ-RS houve anulações e uma série de outras discussões. Entretanto, no concurso da Aeronáutica, parece que tudo correu bem. O gabarito, na data do fechamento deste artigo, ainda estava por ser divulgado, mas creio que teremos uma correção justa. Afinal, a FAB tradicionalmente tem extrema lisura, transparência em seus concursos. Até o ano passado, os gabaritos eram comentados, o que faz diminuir o número de recursos de questões. É algo digno de palmas. Tomara que continue assim.
Eu realizei prova na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no campus conhecido como Ilha do Fundão. E tudo transcorreu na maior tranquilidade. Sei que muitos devem estar curiosos para saber se houve impacto dos acontecimentos nos morros cariocas no dia da prova. Bem, não houve nada perto da região em que fiz prova. Ainda bem!
Posso afirmar, por meio do que vi no dia em minha sala e pelos comentários dos internautas no orkut, que houve muitas pessoas faltantes. Não sei se muitas delas escolheram realizar o concurso da Fiocruz que acontecera no mesmo dia ou se, por medo de sair à rua, muitos candidatos faltaram à prova. Apenas sei que, em minha sala, 24 pessoas não compareceram para realizar o concurso.
A prova de conhecimentos específicos estava bem coerente com a carreira, uma vez que o direito militar figurou em muitas questões. Eu procurei estudar bastante sobre o tema e não senti grandes dificuldades nas questões castrenses. Contudo, fui pega desprevenida com as questões que tratavam de bibliografia específica. Em Direito Administrativo, alguns autores de renome foram cobrados nas questões.
A prova de língua portuguesa não estava muito difícil, mas tenho receio em fazer alguns comentários mais aprofundados. Isso porque tenho algumas dificuldades com interpretação de textos dos concursos mais recentes. Parece que ficaram mais complexos.
A redação que foi aplicada para alguns cargos foi interessante. Tratou de meio ambiente, sob uma ótica diferente da tratada no concurso realizado em 2008. Naquele ano, o candidato deveria apontar soluções e, no atual ano, dever-se-ia defender a impossibilidade de salvar o planeta. Para quem é bom em argumentações, esse tema foi bem instigante.
Bem, agora apenas resta esperar pelos desdobramentos do concurso. Ah, claro, e procurar estudar para o próximo certame.
Resumo da Ópera – Tomara que tudo tenha dado certo. E se não tiver sido dessa vez, eu continuo tentando.
RAQUEL MONTEIRO, uma legítima concurseira carioca.
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