Descansar é preciso ... mesmo
Concursos Públicos

Descansar é preciso ... mesmo


Você já ouviu falar de uma tal Síndrome da Fadiga Crônica? Sabe o que ela é? Não? Então vejamos.

A síndrome da fadiga crônica é uma desordem complexa e desabilitante caracterizada pela fadiga profunda que não melhora com descanso deitado e que pode ser piorada por atividade física ou mental. Pessoas com síndrome da fadiga crônica geralmente funcionam em um nível de atividade substancialmente menor do que eram capazes antes do aparecimento da doença. Adicionalmente, pacientes reportam vários sintomas não-específicos que incluem fraqueza, dor muscular, memória prejudicada, piora na concentração, insônia.” (http://www.copacabanarunners.net/fadiga.html)

Pois bem, não é de hoje que diversos professores, autores e concurseiros veteranos batem na mesma tecla de que é preciso que o concurseiro reserve algum tempo semanalmente para descansar. Incrivelmente, ainda são muitos os concurseiros não apenas novatos que teimam em não seguir esse conselho e estudam à exaustam de domingo a domingo. Não demora muito tempo para os efeitos dessa falta de bom senso se fazerem sentir, que em casos extremos podem resultar na maledeta Síndrome da Fadiga Crônica, muito mais comum entre concurseiros do que você pode imaginar.

Porque você acha que a famosa CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) encontramos no artigo 67 o seguinte:

Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

Simples, porque quem trabalha precisa descansar um pouco para não prejudicar a saúde física e mental, simples assim, importante assim. E como estudar, inclusive para concursos públicos, não deixa de ser uma certa forma de trabalho, também concurseiros têm o direito e, muito mais importante, o dever de descansar semanalmente.

Um cérebro cansado rende pouco, isso é fato. E cérebros que rendem pouco aprendem com mais dificuldade, teimam em não reter na memória o que é estudado, sofrem horrores para fazer raciocínios simples ... até que um da entram em colapso, daí temos um concurseiro com sérios problemas.

Descanso pode ser definido sinteticamente como a cessação do movimento, do trabalho, folga, repouso. Se para o trabalhador braçal o repouso físico é suficiente, para o trabalhador intelectual não, é necessário mais que isso, é necessário repouso mental, que por sua vez é definido como sendo ficar longe das preocupações, dos problemas, evitando pensar neles. Isso não é fácil, claro, ainda mais para concurseiros, porém é necessário, visto que não adianta nada ficar deitado numa rede alimentando os problemas enquanto se pensa neles.

É fato que algumas pessoas têm muito mais facilidade de desligar dos problemas que outras. Ótimo para essas pessoas. Quem não compartilha dessa facilidade, a maioria, diga-se de passagem, deve lançar mão de alguns subterfúgios muito úteis. Vejamos alguns deles.

1 – Ocupe sua mente com distrações sadias como ler um bom livro de aventura ou romance, jogar vídeo game, montar quebra cabeça, fazer trabalho voluntário;

2 – Pratique exercícios físico como corrida, musculação, natação, ciclismo;

3 – Saia com os amigos, converse, ria, divirta-se.

RESUMO DA ÓPERA – Uma passagem do livro “Os Sete Hábitos de Pessoas Altamente Eficientes” de Stephen Covey ilustra bem a necessidade de parar para descansar para o concurseiro. Vejamos

“Imagine que caminha por uma mata quando encontra um homem exausto a tentar ansiosamente serrar uma árvore. Diz que está a serrar a mesma árvore há mais de cinco horas. O seu serrote já pouco corta!

– Porque é que não faz um intervalo durante uns minutos para afiar esse serrote? – pergunta-lhe. – Vai cortar muito mais depressa.

– Não tenho tempo para isso,” responde ele sem fôlego. “Estou demasiado ocupado a serrar.”

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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