Mônica Resende, 36 anos, é delegada da Polícia Civil de São Paulo, professora da Academia de Polícia do estado e do curso Depol (preparatório especializado para delegado), além de autora de livro para preparação na área. À FOLHA DIRIGIDA, ela assegurou que é com muita dedicação, foco e disciplina que se obtém o verdadeiro êxito no universo dos concursos. "Filha mais velha, sempre fui muito estudiosa e exótica em meus gostos.
Geralmente era atraída por atividades incomuns, que quase nenhuma menina gostava ou tinha vergonha de fazer. Fui bailarina de axé em grupo de lambaeróbica, DJ em casas noturnas, nutricionista em hospital psiquiátrico, voluntária na Pastoral da Criança e estagiária de medicina veterinária no Jockey Club de São Paulo, auxiliando nas necropsias de equinos sacrificados", contou Mônica, que diz ter demorado a se encontrar profissionalmente.
A delegada relata que ficou deslumbrada com o cargo, quando dirigiu-se a uma delegacia de polícia e observou uma delegada diligenciando numa prisão em flagrante, o que foi uma grande surpresa para ela, pois desconhecia o fato de mulheres desempenharem a função de autoridade policial. Em 1999, deixou a faculdade de Medicina Veterinária para cursar Direito, com a única finalidade de ser policial civil. No último ano da faculdade, Mônica ingressou no curso preparatório especializado na carreira de delegado de polícia. Prestou concurso pela primeira vez em 2003, sendo reprovada na primeira fase por não fazer a média exigida. Mônica, então, recomeçou sua rotina incessante de estudos e disciplina. "Estudei por sete semestres consecutivos, até minha aprovação", afirma a delegada.
No início, Mônica teve dificuldades, pois a abordagem do curso em que estudava era diferente das disciplinas exigidas na faculdade, e com o passar do tempo, percebeu que já possuía melhor domínio do conteúdo ensinado. No terceiro semestre, Mônica reforçou ainda mais seu método de estudo. "Deixei o trabalho como advogada e passei a me dedicar integralmente ao concurso, mudando radicalmente minha rotina social, familiar e financeira. Estudava durante o dia a matéria ministrada na noite anterior. Tinha como hábito o estudo diário, e com o avançar dos meses aumentava a intensidade, chegando a 16 horas diárias, entre a fase escrita e a prova oral. Mapas mentais e quadros esquemáticos com o resumo dos principais pontos também ajudavam consideravelmente na fixação do assunto", conta.
Em 2006, Mônica prestou novamente o concurso, e foi aprovada em 5º lugar no curso de formação da Academia de Polícia, com a posse acontecendo em maio de 2007. Ela afirma estar plenamente realizada na profissão. Atualmente, Mônica exerce trabalho correcional, respondendo por uma das delegacias que investiga crimes funcionais praticados por policiais civis. "A ausência de rotina no trabalho policial e as diversas áreas de atuação do delegado de polícia são grandes atrativos da profissão."
Mônica diz sempre ter se interessado pelo comportamento humano, ser desprovida de preconceito e apaixonada por conhecer pessoas e histórias, e isso a ajudou muito no aprofundamento do conteúdo de Criminologia. "Conheci estudos sobre aprendizagem do comportamento delinquente e doutrinas filosóficas, biológicas e sociológicas sobre a criminalidade." Seguindo também outro caminho na carreira, em 2011 ela publicou o primeiro livro, Criminologia - Questões Comentadas, tendo sua 2ª edição publicada em outubro de 2013. O último concurso prestado por Mônica Gamboe foi em 2012, para professor da Academia de Polícia (Acadepol), o que lhe garantiu mais uma aprovação no currículo e mais um experiência profissional, já que assumiu também o cargo de docente.
Mônica fala das vantagens de se tornar uma servidora pública, destacando a independência financeira e profissional. "A estabilidade e garantia de um emprego vitalício trazem tranquilidade e possibilitam planejamento para atingirmos metas pessoais." A vontade de realização de Mônica se torna grande influência para concurseiros que almejam seguir suas vidas na carreira pública e para eles, deixa uma mensagem. "Acreditar em seus sonhos e não esmorecer para torná-los possíveis. A autorrealização é imensurável e impagável. Trabalhar o resto da vida com aquilo que gostamos e acreditamos é sensacional, nem parece trabalho. O sucesso será consequência do esforço e desempenho de um curto período de estudos específicos até a aprovação. A perseverança, dedicação, disciplina e abdicação fazem parte do processo de transmutação entre a condição de estudante para profissional."
Fonte: Folha Dirigidaloading...
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