Ouvi dizendo que tem gente até apelando para consultoria mística (leia-se astrologia, leitura de cartas, bola de cristal, ...) na tentativa de decidir se vale a pena ou não se inscrever no concurso do STF, com provas marcadas para o primeiro final de semana de julho.
Esse é um bom concurso. Bastante vagas, salário legal e matéria tranqüila. Aí que ta o problema, está todo mundo achando que essa bondade toda vai atrair uma multidão de centenas de milhares de candidatos altamente preparados, tornando a concorrência acirradíssima e levando a nota de corte às alturas.
Eu faço parte do diminuto grupo que aposta justamente no contrário, de que, na verdade, todo esse alvoroço vai é afastar um grande número de candidatos fortes e que, no final, das centenas de milhares de candidatos, a maioria será bucha de canhão, concurseiros pára-quedistas, gente que fará a prova com pouco preparo achando que será ungido por Deus para ganhar uma vaga, isso mesmo, ganhar, porque não tem a mínima chance de realmente concorrer por uma delas.
De qualquer forma, não se iludam, a batalha será sangrenta, feia e brava, como todas as batalhas em concursos públicos.
Como vou prestar provas para as áreas administrativas, focarei nelas, mas muito do que disser tenho certeza de que também vale para quem concorrerá a uma vaga nas áreas judiciárias.
Vejamos, as matérias básicas comuns a todos os cargos serão Português, Atualidades e Noções de Informática. Nenhuma novidade, todos os concursos cobram isso. Português é matéria para sempre ser estudada. Atualidades é estar ligado no que acontece no mundo. Noções de informática e estudar e praticar sempre. Nenhum segredo aqui.
ANALISTA ADMINISTRATIVOEm conhecimentos complementares temos Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Código de Ética dos Servidores do STF e Regimento Interno do STF. Os dois primeiros são “arroz de festa”, cobrado na maioria dos concursos públicos. Os outros dois são o diferencial, matérias específicas para esse concurso que até o dia do edital pouca gente ao menos sabia que existia.
Em conhecimentos específicos temos Direito Constitucional, Direito Administrativo, Noções de Administração, AFO (Administração Financeira e Orçamentária), Noções de Matemática Financeira, Noções de Administração de Recursos Humanos e Noções de Administração de Materiais. Mais uma vez, nada de diferente do que geralmente é cobrado para analistas administrativos em concursos públicos.
Para esse cargo vejo dois complicadores:
1 – Poucas vagas oferecidas, apenas 05 (sendo 01 para deficientes).2- Matéria muito variada para relativamente poucas perguntas por matéria. Como a CESPE geralmente cobra tudo que está no edital, já viu.TÉCNICO ADMINISTRATIVOEm conhecimentos específicos temos Noções de Direito constitucional, Noções de Direito Administrativo e Gestão Administrativa, nada mais que isso.
Para esse cargo estão sendo oferecidas 44 vagas (sendo 03 para deficientes).
Para esse cargo também vejo dois complicadores:
1 – O grande número de vagas vai atrair uma horda de candidatos, mas muita gente mesmo.2 – Apenas três matérias, duas delas arroz com feijão. Isso significará somente uma coisa, uma variedade enorme de tópicos cobrados em prova e muitas pegadinhas.Resumo da ópera – Realmente fica difícil decidir em que cavalo apostar nessa corrida. De um lado temos todos os sinais que apontam para um concurso concorridíssimo. De outro lado, há a possibilidade desses sinais apocalípticos afastar muitos concurseiros mais preparados, que preferirão estudar para outros concursos menos badalados. Como diz o velho ditado popular, “quem viver, verá”.
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Hoje concluo a análise do edital do concurso público do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) falando um pouco das provas, das matérias que serão cobradas e, de brinde, ainda darei algumas dicas de como lidar com o famoso “mata-mata” da CESPE...
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Já escrevi sobre esse assunto em um dos artigos anteriores, mas acho que é tão importante que nunca é demais analisá-lo um pouco mais sob diferentes óticas. E olha que não esgoto o assunto por aqui. Afinal de contas, vale mais a pena se dedicar...
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