Muitas definições são dadas para o dia de realização das provas para concursos públicos: o Dia D, a hora H, agora ou nunca, a prova dos nove, entre outras. Sinceramente, não importa a maneira como um candidato estudou ou planejou seus estudos, se estudou ou deixou de estudar, no final todos os caminhos serão os mesmos, ou seja, o dia da prova será igual para todos e somente quem estiver mais bem preparado levará o tão almejado cargo público.
Conforme destaco da enciclopédia Wikipédia (fonte internet), sobre o significado do “Dia D”, temos o seguinte:
“No vocabulário militar, o Dia D (do inglês D-Day) é um termo usado frequentemente para denotar o dia em que um ataque ou uma operação do combate devem ser iniciados. A expressão Dia-D (D-Day) apareceu pela primeira vez nas ordens de batalha do Exército dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. A utilização de um nome em código para o dia de inicio de uma operação, em sua fase de planejamento, leva em consideração que várias medidas devem ser tomadas antes e após o início dos combates e que devem ser organizadas em função da data e hora precisas da operação.”
Seguindo essa definição, podemos concluir que qualquer tipo de atividade deverá obrigatoriamente abordar, não somente o próprio dia dessa operação, mas todas as fases que compreendem um planejamento estratégico voltado para essa data. Da mesma forma, podemos usar esse planejamento para definir todas as estratégias que todo concurseiro deverá enfrentar durante a sua preparação, que é o tão aguardado dia da realização da prova do concurso público.
Além de muito estudo voltado ao conhecimento das disciplinas, é essencial que o candidato desenvolva hábitos práticos para enfrentar todas as etapas que antecedem o Dia D, como simulados e resoluções de questões, além de cuidados com a saúde física e mental, por exemplo.
Gosto de repetir uma frase que diz o seguinte: “Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”. Nos concursos públicos ou você sabe para onde quer ir ou vai continuar perdido, sem um norte, sem resultados positivos.
Para falar sobre o dia da prova (o dia D) é necessário conhecer o principio de tudo, o momento em que você optou em seguir pela carreira pública. Essa fase de preparação inicia antes mesmo da publicação do edital, funciona como se fosse um planejamento, por exemplo, para uma viagem, um casamento, uma entrevista de emprego etc.
Assim, de forma sistematizada esse processo estratégico passa por vários momentos, entre os quais destaco:
A escolha - Não é só uma escolha, mas a soma de várias e que podem resultar em grandes mudanças para toda a vida, ou até mesmo a descoberta de novas oportunidades. É muito comum ouvir alguém falar, que se soubesse já teria feito aquilo bem antes. Às vezes, até mesmo por insegurança ou por medo, vamos adiando nossos projetos pessoais e profissionais, esperando aquele famoso “tempo bom” que jamais chega, pois nós temos o hábito de ficarmos apenas esperando que tudo caia do céu. Temos que ter em mente, que esse tempo, ao contrário dos fenômenos da natureza, só acontece exclusivamente através das nossas próprias iniciativas, portanto, sem a interferência de alguém, ou alguma coisa.
A decisão – São vários os motivos que influenciam no momento da decisão de estudar para concursos públicos (por amor ou por necessidade). Seja o estudo integral (sem trabalhar) ou parcial (trabalhando e estudando). Entre eles destaco: desemprego, constituir família, ascensão profissional, estabilidade financeira etc. Não importa mesmo o motivo, o que pesa no momento da decisão é a segurança e os dois pés no chão, ou seja, sabendo o que você quer de verdade, fica mais fácil correr atrás para conseguir.
Por onde começar – Na escola, cursos, faculdades, não temos essa preocupação, pois os professores planejam todo o conteúdo programático do curso, que inclui o material de estudo, a carga horária, os prazos, as datas e tudo mais que precisamos. No estudo para concurso público existem também os cursos preparatórios e seus professores, só que nesse caso o aluno, em regra, não é avaliado para um único exame, mas para vários tipos e espécies de provas (até emocional). Não existe também a cobrança por parte do curso ou professor com a questão da presença do aluno às aulas, nem tão pouco o acompanhamento de desempenho deste aluno. Logo, o estudante de concurso público deve ter a consciência que precisa ter o dobro de motivação, planejamento, organização e persistência de um estudante comum, observando sempre três regrinhas básicas:
a) Sendo professor e aluno ao mesmo tempo (no estilo autodidata), com realização de autoavaliação periódicas;
b) Usar vários métodos de estudo (cursos, livros, grupo de estudo, técnicas eficientes de memorização etc.);
c) Ter um foco definido, um único alvo de estudo (fiscal, tribunais, bancos etc.);
RESUMO DA ÓPERA - Portanto, o simples fato de você estar nesse momento lendo este texto, mostra que já foi dada a largada para a grande competição da sua vida (cargo público), e que o resultado no final vai depender única e exclusivamente de todo o seu esforço e dedicação. Fica a dica!
“
Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” (Sun Tzu)
FONTENELE é um concurseiro que está se preparando para o Dia D.IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.