Tempos atrás vi em um blog uma seqüência de fotos muito engraçada, que mostravam faixas trocadas entre um casal, ou melhor, ex-casal. Na primeira foto a faixa dizia algo como “Priscila, eu te amo. Não vivo sem você. Me perdoa”. Opa, o cara pisou na bola com a menina e levou o pé na bunda. A segunda foto mostrava outra faixa com uma nova mensagem do “pisão na bola”. “Minha vida sem você não tem alegria. Volta pra mim”. Pelo jeito o cara começou a ficar desesperado. Na terceira foto, uma nova mensagem. “Priscila, não seja teimosa, dê mais uma chance para o nosso amor”. Hehehe, a paciência do cara com a amada estava esgotando. Então na última foto da seqüência, finalmente a resposta da tal Priscila. “Tiago, se liga, minha fila já andou faz tempo”! (Para quem não conhece essa gíria, dizer que “a fila já andou” quer dizer que a pessoa já ficou ou teve outros(as) namorados(as) e que o(a) ex virou lembrança ... talvez nem isso).
A historinha é engraçada, mas nem por isso eu queria estar na pele do coitado do Tiago, como muitos concurseiros gostam de estar quando não se desapegam dos concursos nos quais já foram reprovados.
Teoricamente a jornada do concurseiro deveria seguir passos distintos, que resultariam com a tão sonhada posse em cargo público. Os passos seriam estudar, fazer a inscrição em um concurso, estudar, prestar as provas, aguardar o resultado, ótimo se for aprovado, se for reprovado analisar as causas da reprovação e então recomeçar o ciclo. O problema é que muita gente empaca quando é reprovado e fica chorando por não ter passado, perdendo com isso tempo precioso, esquecendo do que já estudou, massacrando o que sobrou de motivação e auto-estima.
Se você acha que conquistar um cargo público no Brasil atual é fácil, saiba que você está redondamente enganado. Pense bem. O desemprego é fato para graduados em praticamente qualquer curso universitário, os salários pagos pela iniciativa privada são baixos e vêm acompanhados de uma boa dose de estresse e insegurança quanto à demissão. Tudo isso faz com que muiiiiita gente com diploma esteja doidinha para ser empossada em um cargo público com ótimo salário, estabilidade, segurança, baixo nível de estresse. Você deve saber disso, pelo menos deveria. E você achou que seria fácil vencer essa guerra? Se achou, você não tem idéia de onde é que você se meteu e está na hora de enfrentar a dura realidade.
As reprovações fazem parte da guerra para conquistar uma função pública. Isso é fato. Talvez não seja para uma meia dúzia de gente que encara o primeiro concurso sabendo tudo e totalmente calmo, mas essas pessoas são a minoria da minoria da minoria. Para o restante dos concurseiros, o negócio é lutar e ser derrotado até o dia em que a derrota dará lugar à vitória.
Para facilitar sua vida, vou dar uma “receita de bolo” para quando você for reprovado:
1 – Se dê exatamente 1 minuto para se lamentar pela derrota, nem um segundo a mais.2 – Faça uma análise cuidadosa do que você errou na prova. Essa informação valerá ouro e indicará o que você precisará estudar melhor para ter sucesso nas próximas provas e o que precisará alterar suas estratégia de fazer prova. 3 – Esqueça desse concurso entoando o seguinte mantra: “Concurso em que não passei é passado”.“Das derrotas tiramos as armas para a vitória” já dizia um ditado chinês que tem tudo haver com a realidade dos concurseiros. Agora, se você prefere insistir como o Tiago fez, o problema é somente seu ... e enquanto isso a fila está andando.
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Como um punhado de concurseiros não conseguiu baixar a nova tabela de controle de horas líquidas de estudo que postei anteriormente, coloquei a danada em um novo server para download:Clique aqui para baixar o arquivo
Instruções para baixar:- Na tabela ao final da página, na última linha chamada “select your download”, clique no botão FREE.- Talvez apareça um contador regressivo, nesse caso você deve aguardar o mesmo esgotar para então ser levado à página de download.- Entre com o código no campo ao lado do “here:” e então clique no botão de download.———«»———«»———«»———
DICAS → PortuguêsOnde e aonde"Onde" é usando quando a referência for a lugar fixo, que não encerra a idéia de movimento.
Exemplo:
"Onde você mora?"
"A casa onde nasci não existe mais.”
"Aonde" emprega-se sempre com verbos que dão idéia de movimento, como ir e levar.
Exemplo:
"Aonde Viviane vai?"
“Leve o carro aonde aquele menino está correndo”.
OBS: Onde se refere a lugar e não, a tempo. É incorreto, pois, dizer-se "É esse o momento onde entro", pois se está falando de tempo. O correto é "É esse o momento quando (ou em que) entro".
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