Nosso cérebro / coração são mesmo “os máximos” (sim, igual aquele desenho animado). Fazem absolutamente tudo o que desejamos. Aprendem rápido – aliás, em uma velocidade inacreditavelmente rápida, ainda que pensemos o contrário -, agregam valor rápido, memorizam milhares de coisas (até aquelas motivações de brigas de namoro por fatos que ocorreram há anos atrás – e não esquecem!), sabem andar de bicicleta e namorar de cor (aliás, por curiosidade – o “de cor” vem do “by heart” ou “saber de coração”, por isso sabemos “de cor”), mas têm dificuldade com uma coisa importantíssima: alguns não sabem lidar com pressão, se magoam fácil, também sofrem e são feridos.
Logo, funciona mais ou menos assim. Se você convenciona, para você mesmo, que irá conseguir algo, que irá até o fim de um projeto complicado, que irá se proteger de ameaças externas ao bom andamento das suas atividades, seu cérebro realiza tais funções com absoluta certeza e seu coração dá aquela força e segurança porque, bem, seu cérebro disse que está tudo ok.
De outro modo, nossa capacidade de auto sabotagem é tão misteriosa e tão significativa que se você quiser pode acabar com seus próprios sonhos (até os mais profundos) em questão de segundos. Basta que se deixe levar por pensamentos negativos, angústias interiores, maus agouros, entre outros.
E o que fazer então?
Bom, você pode e você não pode.
Pode conseguir correr atrás de tudo o que deseja, com força de vontade, espírito esportivo, determinação e jogo de cintura. Ou não pode.
Pode saber lidar com as adversidades com “golpes de pincel” (Los Hermanos), brincar de ser feliz, cuidar do corpo, da alma, do coração, estudar loucamente e ter uma vida equilibrada. Ou não pode.
Pode lidar bem com as inevitáveis derrotas que encontrará pelo caminho, com a cabeça erguida e a dignidade em dia, levando a sério sua curva ascendente de conhecimento e acreditando que o melhor ainda está por vir. Ou não pode.
E pode vencer sem arrogância e egocentrismo, acreditando – sinceramente – que seus méritos advieram de grande esforço, com humildade e respeito. Ou não pode.
RESUMO DA ÓPERA - O que fazer com seu cérebro e seu coração? Você deve aprender a conhece-los, lidar com suas limitações (com maturidade, ninguém aí achando que tudo isso é fácil de ser feito ou vivenciado e que é o Sr. ou Sra. Perfeição absoluta) e seguindo em frente. Você pode.
ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é professora de Direito Constitucional e de Direito Administrativo e luta para poder ser feliz todos os dias.IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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