Sobre não desistir após uma derrota
Concursos Públicos

Sobre não desistir após uma derrota


Existe um velho provérbio chinês (pelo menos diz-se que é velho e chinês, mas vai saber) que guarda uma grande verdade que muitos concurseiros teimam em esquecer:

"A derrota só será uma bebida amarga se concordarmos em tragá-la".

Antes de qualquer coisa, raríssimo são os concurseiros que nunca não passaram em algum dos concursos públicos que prestaram. Há, claro, exceções que fogem a qualquer regra, mas que por isso mesmo não devem ser consideradas, mesmo porque na maioria esmagadora dos casos concurseiros sofrem várias derrotas ao longo de sua trajetória na guerra dos concursos públicos.

A história se repete. A pessoa decide estudar para concursos públicos, começa a estudar e a prestar os primeiros concursos. No começo são derrotas atrás de derrotas, mas cada vez derrotas menos “feias”. Então começam a vir as vitórias, pequenas inicialmente, mas cada vez maiores. A vida é assim, nas guerras soldados novatos morrem mais que soldados veteranos.

Ninguém gosta de amarga uma derrota. Não passar em um concurso público para o qual se estudou o melhor possível, que consumiu tantas horas de estudo, tanta dedicação, recursos e esforços, é algo doloroso. É duro ver as esperanças de vencer na guerra dos concursos públicos serem consumidas rapidamente quando verificando a lista de aprovados no concursos descobrimos que não alcançamos a pontuação necessária para garantir uma das vagas previstas no edital.

Voltemos ao nosso provérbio alegadamente chinês, que traz uma mensagem muito simples, porém poderosíssima. A derrota somente afeta quem se deixa levar por seus aspectos negativos, se deixa abater. Perder faz parte do jogo, queiramos ou não. Diante disso o melhor que podemos fazer é jogar para ganhar, mas se perdermos devemos pelo menos aprender com a derrota, que nos aponta onde falhamos, o que fizemos de errado, onde precisamos melhorar. Os concurseiros que encaram assim as derrotas que sofrem na guerra dos concursos públicos sobrevivem para lugar outro dia, e lutar melhor. Agora, os que encaram as derrotas apenas pelo seu lado negativo, bem, dispensável repetir o que você já está cansado de saber.

Claro que não é fácil engolir uma derrota, sei disso muito bem ... e como sei. No entanto derrotas fazem parte da trajetória do concurseiro. Algo que nunca demos ter medo é de sofrermos derrota. Muitos concurseiros evitam prestar concursos para minimizarem os riscos de não passagem. Ora, isso carece de sentido prático. É uma forma de se enganar, visto que não se sofre derrotas não porque se é um excelente concurseiros, mas porque não se corre o risco de não se passar nos concursos que não são prestados.

E o que devemos aprender e aproveitar com as derrotas? Vejamos algumas coisas.

1 – Aprender a fazer prova, aproveitando ao máximo o pouco tempo disponível para resolver com calma o maior número de questões possível;

2 – A ter calma, tranqüilidade, “sangue frio” na hora de fazer prova;

3 – A entender melhor como cada banca organizadora cobra as diferentes matérias, ou seja, “conhecer os inimigos”;

4 – A ter humildade para aceitar que precisamos estudar muito mais e muito melhor para podermos realmente vencermos, sermos nomeados e empossados.

RESUMO DA ÓPERA – Tudo na vida tem seu lado bom e ruim. Cabe a cada um de nós decidir por que ângulo encararemos essas coisas. É fato que é realmente muito difícil encarar algumas coisas negativas pelo lado bom, derrotas incluídas, porém é possível e necessário ... não tão simples assim, mas possível sem dúvida.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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