É engraçado como algumas dicas importantíssimas para o sucesso de quem se dedica a estudar para ser aprovado em concursos público passam batido sem que nenhum professor, guru ou outros concurseiros as repassem. Isso não acontece por maldade ou esquecimento, nada disso, mas porque é assumido que de tão básicas, todos que resolver estudar seriamente para passar em concursos públicos deveriam saber sem ninguém ter de falar ... o que não se verifica, claro. Uma das mais importantes dessas dicas não repassadas é:
Sempre tenha um bom dicionário à mão e consulte-o em caso de dúvida.
Tempos atrás estava conversando com um professor de português e ele falou da quantidade de dúvidas de seus alunos que poderiam ser sanadas com uma simples consulta ao dicionário.O pior é que isso é verdade. Eu mesmo conheço vários concurseiros que só foram comprar um bom dicionário depois que eu os alertei da loucura que é estudar sem ter um.
No Brasil o uso do dicionário não é incentivado, isso é fato. Não são poucos os alunos de ensino básico e médio que nem ao menos sabem consultar um dicionário. Sinceramente não sei de onde vem essa cultura idiota de ter vergonha ou achar bobagem consultar o dicionário, mas especialistas de todas as áreas de conhecimento concordam que isso é altamente prejudicial para o aprendizado.
As matérias de direito são complicadas para quem não é advogado, não porque sejam absurdamente difíceis, mas porque possuem um jargão próprio, um linguajar que para quem não é advogado acaba sendo um tanto árido. Não é vergonha do concurseiro engenheiro ou economista se enroscar com os “juiz ad quem” e “correição” que aparecessem em leis secas e apostilas de direito. Vergonha será desse concurseiro prosseguir estudando sem antes saber exatamente o que quer dizer esses termos e essas palavras, o que somente pode ser feito consultando um professor ou consultando um dicionário, que será muito mais fácil. E não é só nas matérias de direito que as dúvidas surgem, também em português, auditoria, contabilidade, em qualquer matéria.
Eu sempre estudo com a versão digital do dicionário Houaiss aberta no computador. Apareceu uma dúvida, pesquiso e pronto, aquele ponto obscuro da matéria fica claro instantaneamente, o que me permite continuar a estudar de maneira muito mais produtiva. Além disso, ao consultar palavras no dicionário acabo memorizando pontos da matéria, que quando vejo em questões de prova, muitas vezes me fazem lembrar da matéria instantaneamente e então matar a questão. Sinceramente, acho que estudar sem a ajuda de um bom dicionário é deixar de usar uma grande vantagem competitiva que certamente significará ser aprovado em concurso público mais rápido do que quem não usa.
Alguns concurseiros podem argumentar que os melhores dicionários, Houaiss e Aurélio, são muito caros. Realmente as versões completas desses dicionários não são baratas, custam entre R$200 e R$300, mas sua compra deve ser considerada como um investimento e não como um gasto, do mesmo modo que é investimento comprar boas apostilas e prestar concursos. Para quem não pode investir esse valor alto no momento, pode-se optar pelas versões eletrônicas desses dicionários (como eu fiz) que custam em torno de R$100, um valor muito acessível. Há versões mini desses dicionários, custando em torno de R$40, porém são voltados para alunos de ensino fundamental e médio, não atendendo 100% das necessidades dos concurseiros, devendo assim ser evitadas. A compra pode ser interessante para quem não mora nas grandes cidades. Algumas opções de livrarias online:
http://www.livcultura.com.br
http://www.livrariasaraiva.com.br/
http://www.fnac.com.br
http://www.submarino.com.br
Também não deixem de verificar em sebos ou até em sites de leilões por edições anteriores das versões completas dos dicionários, que mesmo sendo mais antigas, podem, tranqüilamente, atender às necessidades do concurseiro.
Resumo da ópera – Estudar para passar em concursos públicos é um guerra, onde qualquer arma a mais pode ser a diferença entre a vida e a morte. Pode ter certeza de que já aconteceu muitas vezes e ainda vai acontecer outras tantas, de candidatos que estudavam consultando o dicionário terem acertado questões que outros candidatos não acertaram porque não sabiam o significado de uma ou mais palavras, garantindo assim pontos preciosos que garantiram sua aprovação.
Se o “há” equivale a faz – ambos indicam, no caso, tempo decorrido –, deve ser escrito com h, pois é conjugação do verbo haver.
Exemplos:
Estou em Londrina há (faz) vários anos.
Há (faz) quanto tempo você está aqui?
Usa-se o “a” simples quando a projeção se faz para o futuro ou quando a indicação for de distância.
Exemplos:
Estou a 15 dias de minha formatura.
Daqui a pouco irei embora.
Ela está a dois metros daqui; etc.
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