Uma dúvida muito repetitiva entre os concurseiros é: “Fiz a inscrição em concurso, mas sinto que não estou preparado(a). Mesmo assim, será que devo prestar a prova?”
Para você que tem a mesma dúvida, saiba que muitas boas oportunidades são jogadas fora exatamente por não se ter realmente a consciência do que significa esse momento na vida de um concurseiro. Quem sabe poderia ser apenas mais um domingo em que você aproveita para dormir até tarde ou simplesmente almoçar no shopping. Entretanto, o domingo reservado para a prova é muito mais que isso, é um dia especial.
Se tiver alguma dúvida quanto a isso, basta perguntar para alguém que já conseguiu seu cargo público. Alguém que saiu de casa em um domingo chuvoso, frio, mesmo com pouco conhecimento na bagagem, mas cheio de otimismo e esperança totalmente focado naquela oportunidade, e voltou feliz da vida com um admirável e bem remunerado cargo público.
É também comum ouvir algum candidato dizer que não vai “gastar” seu suado dinheirinho com inscrições de concursos, pois considera que precisa estudar muito mais e que para esse momento é suficiente e mais econômico apenas baixar as provas na internet e respondê-las no conforto da sua casa. Mas, será que isso é realmente a mesma coisa, como dois mais dois são quatro? Ou a experiência de se expor aquele turbilhão de emoções e tentar vencer os obstáculos, acumulando aprendizagem e experiência é o que realmente importa para o currículo do concurseiro? Porém, Como diz o velho ditado popular: “Cada cabeça, uma sentença”.
Do meu mais humilde conhecimento, cito algumas ótimas razões para você, a partir de hoje, investir no hábito de prestar provas de concursos públicos:
1. Adquirir experiência – experiência não só em responder questões e conhecer as regras do jogo, mas de se organizar e tentar fazer tudo dar certo no Dia “D”, como observar material apropriado exigido no edital da prova, documentação, ter a noção real do tempo necessário para o deslocamento até o local de prova;
2. Controlar a ansiedade – são muitas as historias sobre candidatos que literalmente “jogarão a toalha”, antes mesmo de iniciar a prova, ou seja, entraram em desespero logo no comecinho do primeiro round. Alguns preferem colocar a culpa no nervosismo ou falta de confiança em si mesmo. Claro que muitos bons candidatos são acometidos desse mal por diversos motivos, como por exemplo: cobranças excessivas, externas e internas. Porém, eu prefiro acreditar que isso é uma deficiência causada pela ausência de prática, uma quase “intimidade” com o momento da prova, problema que é facilmente resolvido com a prática de muitos simulados.
3. Avaliar o nível de conhecimento – em geral o concurseiro perde um tempo tremendo preocupado somente em estudar e acaba esquecendo-se de avaliar em que pé anda o seu nível de estudo. Basta saber que durante o estudo o candidato passa por três importantes níveis:
Nível 1 – Curiosidade: nível básico na formação de qualquer concurseiro. Fase dos porquês: Por que isso? Por que aquilo? Por que não é assim? Tudo perfeitamente normal se não durar por muito tempo;
Nível 2 – A descoberta – aqui o concurseiro começa a entrar no clima do jogo. Já descobriu, da forma mais difícil, que precisa se dedicar de verdade, sem “desculpites” e enrolação (prática bastante comum entre alguns candidatos);
Nível 3 - Aprendizagem – nível de conhecimento bastante alto. Aqui a aprovação é quase certa, pois o candidato já amadureceu e tem plena consciência do que realmente quer para sua vida.
Portanto, não há melhor termômetro para medir esse nível, do que se submeter a um exame periódico.
4. Investir no “concurso escada” – Quem deixa de trabalhar para se dedicar exclusivamente aos estudos sabe como é ficar sem grana, até mesmo para o básico dos básicos (momento dureza). Então é nesse momento que o concurso escada vai servir de patrocinador para o seu foco principal. A regra é simples: se uma coisa não está dando certo, tente outra!
RESUMO DA ÓPERA – Tomando emprestado aquele jargão muito usado em um comercial de cartão de crédito: “Sair de casa no domingo para fazer uma prova de concurso público, isso não tem preço”.
“Algumas coisas só acontecem por acaso, isso todos chamam de sorte. Outras só acontecem quando estamos suficientemente bem preparados, isso eu chamo de oportunidade.” Fontenele
FONTENELE é um concurseiro que não perde uma boa oportunidade de fazer provas.
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