Ao se falar em concurso público logo vêm à cabeça dos candidatos e concurseiros de plantão inúmeras coisas: remuneração boa, estabilidade, status, cargos dos sonhos, trabalho onde se faz o que se gosta, etc..
Porém, na atual fase que passo, entre bater na trave e aguardar nomeação de concurso, tenho pensado em algo que geralmente não se menciona muito nas conversas diárias sobre concursos públicos.
O concurso “top” do momento é o BACEN. Até mesmo no concurso que fiz no final de semana passado para uma empresa estatal se tocava nesse assunto. Muitos ali farão para os cargos previstos.
Das conversas que a gente escuta em razão da pessoa falar um pouco alto (até mesmo daquela maneira que o Charles já falou aqui várias vezes, ou seja, com aquele tom de orgulho, como se fosse o José-passa-em-tudo), ouve-se sobre o cargo, sobre as vantagens de passar, é claro que a remuneração é um chamariz tremendo, mas não se ouve muito em técnicas de estudo, maneiras de abordar a matéria, o que estudar com mais afinco, etc..
A rotina de um concurseiro sério é: a partir do momento que se toma conhecimento do concurso desejado, busca-se o edital anterior. Ocorre que hoje tem acontecido de as Bancas cada vez mais surpreenderem os concurseiros com editais totalmente diferentes dos anteriores. Porém, não é em razão disso que você vai deixar de estudar, pois mesmo que o novo edital venha defasado, estudar pelo antigo te dá um norte muito bom, palavra de quem passou em um grande concurso esse ano estudando pelo edital anterior e, ao chegar perto da prova publicou-se um edital totalmente novo!
Depois de se inteirar do edital, o negócio é estudar. Rotina árdua. Muito dolorosa ou prazerosa dependendo da maneira que você encara: se você enxergar aquele esforço como sendo algo passageiro, que não durará para sempre e que quando você alcançar a vitória mudará a sua vida totalmente e para melhor, será algo muito prazeroso. Agora, se você ficar se lamuriando a todo o tempo, perguntando para Deus porque você não é um daqueles sortudos que tem tudo na vida, e a cada dificuldade desanimar, meu amigo, vai ser como ajoelhar no milho. Dói. E o pior: o problema cresce!
E depois de falar sobre a rotina em regra de todo concurseiro, chego finalmente no tema deste artigo e que é pouco mencionado em rodas de concurseiros: eu quero ter o doce prazer de nunca mais fazer concursos!
Pessoal, só de pensar de nunca mais ter que ficar me preocupando em acertar uma certa pontuação, ler livros pelo simples prazer de ler (o que eu adoro!), quando no seu trabalho poder “colar” de toda e qualquer doutrina quando necessitar usar ensinamentos que, por serem em tão grande quantidade você não consegue guardar tudo, nunca mais gastar grana com provas, cursinhos, ter uma vida mais “normal”, ahhh...me perco pensando nesses dias de paz!
Resumo da ópera - Eu quero deixar de fazer concursos. Mas para isso preciso estar preparado para os concursos. Parece um paradoxo, mas é algo simples: a luta somente termina quando estamos preparados. Quando alcançamos um nível de conhecimento necessário para passar e passamos, acabou pessoal! Nunca mais teremos choro por causa de provas, aliás, nunca mais precisaremos enfrentar provas, exercícios infindáveis, somente tendo pela frente a doce e maravilhosa sensação de sermos mais um aprovado nessa verdadeira batalha diária. Bons estudos!
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