Concurseiro lidando com críticas – mais uma vez
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Concurseiro lidando com críticas – mais uma vez




Concurseiro lidando com críticas alheias parece “Mais do mesmo” (Legião Urbana) neste blog, não é mesmo?

São tantas cobranças, perguntas capciosas, críticas absurdas, de entes queridos, de outros concurseiros (parece suspeito dizer isso, mas há concurseiros que não respeitam, em absoluto, outros concurseiros), de si mesmo.

É difícil lidar com tanto assédio negativo assim.

O que fazer então?

Digo, com conhecimento de causa, que de 80 a 90% das críticas advém de pura inveja, sendo os outros quase 10% de sinceros ajustes e informativos realmente eficientes e tendentes a nos fazer melhoras.

O engraçado é que a crítica não construtiva sempre começa com “Posso ser sincero?”. E nossa vontade, humana e por vezes impaciente, soa “não, por favor, não seja sincero!”.

Isso é bem comum, não se sintam perseguidos por passarem por problemas parecidos.

Agora devo ser “sincera” a respeito de um detalhe, para que esse texto não soe como uma defesa, sem qualquer contrapartida, de concurseiros sofredores: alguns concurseiros não sabem realmente ouvir e se julgam donos de uma única verdade, absoluta, irremediável e impossível de ser sequer desconstituída.

Saber ouvir é importante. Mesmo que nosso ego e nosso coração digam “não”, é imperioso que se saiba ouvir aquilo que nos é dito, com ouvidos racionais e imperiosamente voltados para uma autocrítica posterior.

Como assim? Ora, ouvir crítica é diferente de rebatê-la a todo custo. Vejam, caríssimos, vocês não precisam dar explicações e justificativas. Tampouco precisam da aprovação de todos para continuar em sua batalha. Mas se ouvem algo (e não apenas escutam com ato simbólico de não poder não escutar se não quiser) é preciso que entendam que isso pode gerar uma autocrítica sim.

Até porque existem aqueles 10% de comentários não invejosos, chatos, acríticos, mesquinhos, sensacionalistas e inúteis, não é verdade? Há pessoas que realmente nos querem bem e oportunizam ajuda sempre que precisamos.

Mas é preciso ouvir. E saber ouvir. E também compreender que certos comentários podem facilmente ser ignorados, sem que você gaste sua estimada energia rebatendo palavras que não encontraram qualquer eco na realidade ou sua vida.

Entristece, claro. Mas não nos deve inviabilizar de seguir a vida, ou mesmo nos deixar com aquela sensação de “puts, perdi o dia!” (já me senti assim várias vezes e hoje, sinceramente, vejo que não vale o mínimo de esforço).

Parto de um simples pressuposto: caráter é caráter, e por tal, é pessoal. Ou seja: por regra, pessoas invejosas sempre serão invejosas; pessoas chatas e entediantes sempre serão chatas e entediantes; e, ao final, pessoas frustradas sempre tentarão mostrar a todos à sua volta, o lado negro, triste e dificultoso das coisas, apenas pelo medo que têm de mudar suas próprias vidas e lutar.

RESUMO DA ÓPERA - E pergunto: vale mesmo a pena? Vamos aprendendo, juntos, a silenciar quando for necessário. E a ouvir as críticas efetivamente positivas. Até porque não temos medo de lutar.


ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação. 

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos. 

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