A VIDA QUE EU GOSTARIA DE VIVER
Concursos Públicos

A VIDA QUE EU GOSTARIA DE VIVER


Ontem tive contato, pela primeira vez, com um vídeo a respeito de motivação e desenvolvimento de atributos, em que o célebre formador de líderes estadunidense Napoleon Hill comentava sobre a questão da autodisciplina. A pergunta que salta aos olhos, baseada em suas palavras, é esta: “A vida que você leva hoje, é a que você gostaria de estar vivendo?”. Essa pergunta é a base da conduta do indivíduo que quer, realmente, apreender a essência da autodisciplina.

O que nos move a obter sucesso na vida? Trazendo para nosso contexto: o que nos move a obter sucesso, através dos concursos públicos? O desafio, a vontade de obter vitórias que nos proporcionem uma vida mais confortável, estabilidade, a melhor possibilidade de criarmos nossas famílias e cuidar do presente com vistas ao futuro? Que tipo de vida que gostaríamos de viver e que, por força das circunstâncias, não estamos vivendo?

Você já reparou que tudo o que queremos parece estar fora do nosso alcance? Lembro-me, ao refletir sobre isso, de uma mangueira (árvore) que avistei, na infância, carregada de mangas maduras. Ah, que prazer poderia ser alcançar uma delas! Agora, a menos que eu dispusesse de uma altura considerável, ou de habilidades com estilingues e outros objetos de impacto, jamais conseguiria sequer uma daquelas mangas. Todas estavam fora de alcance. Para consegui-las era necessário esforço, até de modo criativo: balançando a árvore, atirando pedras nos frutos, pedindo ajuda a alguém, dentre outros. O importante era sair da zona de conforto e conseguir a meta. Nisso, inclusive, é relevante o pensamento: adiantaria eu me assentar à beira da mangueira, desanimado, triste, choroso, por querer um mísero fruto e não obtê-lo? Adiantaria reclamar das circunstâncias, da vida, da altura da mangueira, da natureza que “não viu que eu sou pequeno”, e por isso não conseguia devorar quaisquer das mangas? Pior: eu deveria me contentar com alguma das mangas caída ao chão, enlameada, suja, até malcheirosa pela iminente decomposição?

Uma lição básica passada por Napoleon Hill é resumida na seguinte frase: “Controle mental é resultado de autodisciplina e hábito. Ou você controla a sua mente, ou ela controla você”. Atitude mental, aliada ao trabalho. Autodisciplina e hábito. Ambos andam juntos na estrada para o sucesso. A pessoa que se recusa a desenvolver bons hábitos de trabalho – considerando nosso estudo concurseiro como tal – vai precisar de uma autodisciplina gigante; pelo contrário, a pessoa que se recusa a ser disciplinada pode obter acesso aos melhores hábitos, técnicas, material e esquemas de estudo, e vai sempre colher os resultados de sempre.

A atitude mental positiva, frente a qualquer desafio, é quem vai determinar o sucesso ou o fracasso do concurseiro. Não importa – no nosso exemplo, trazido da minha infância – a altura da mangueira, ou o quanto eu era pequeno, ou os meios que eu possuía: importa é como eu reajo diante do desafio. Se me apequeno, as chances de vitória serão igualmente pequenas; se me acovardo, é melhor nem começar. Agora, não basta uma atitude mental positiva, sem o correspondente esforço. Ambos acabam sendo os bois de um mesmo carro, daqueles antigos da zona rural: devem ser correspondentes em tamanho, em força, em tração e intensidade.

Pensar positivo é importante; o trabalho pelo objetivo a ser conquistado deve ocorrer na mesma sintonia.

RESUMO DA ÓPERA - Dosar, em igual medida, autodisciplina e hábito. Essa é a chave do sucesso em concursos públicos, na lição de quem foi assessor de Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt, presidentes dos Estados Unidos. Esse é o caminho para quem deseja viver a vida que gostaria de viver.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que trabalha e pensa positivo, para alcançar o que almeja.

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