A difícil rotina de estudar sem um Edital

Eu sou um apaixonado por mitologia grega. Quando era mais novo adorava o desenho do herói Hércules; e como todo aficionado por este tipo de leitura, um dia soube da existência dos 12 trabalhos de Hagar.

Longe de me sentir como Hércules (ainda mais pelo estereótipo que tenho, risos), mas tenho sentido que estou travando minha própria batalha de doze trabalhos.

A dificuldade aumenta pelo fato de, no momento não haver edital para mim!

“Mas como você diz isso, Jerry, com essa quantidade incrível de concursos na praça?”, pode pensar o querido leitor; porém, é verdade amigos.

Escrevi certa feita que estaria determinado em não mais atirar para todo lado, focando minhas poucas energias e o quase extinto tempo na tarefa hercúlea de ser aprovado na magistratura estadual de algum Estado.

Pois bem, como tudo em nossa vida, há vantagens e desvantagens em nossos caminhos e decisões. A primeira vantagem é que não bate aquela neura de “tenho que terminar esse monstruoso Edital antes de o dia da prova chegar”, pois nem estudo pelo Edital anterior (em razão das modificações trazidas na Resolução do CNJ, sobre os concursos da magistratura), e muito menos há prova marcada pra mim.

Só que a desvantagem que pega, meus amiguinhos, é a ansiedade. Nós do Concurseiro Solitário já escrevemos muitas vezes os males que essa danada traz quando em uma porção deveras desequilibrada.

Não é fácil. Mas eu não desisto.

Como tenho certeza que em algum momento desse “trabalhareira” toda do nosso herói mitológico ele se cansou, eu sei que nós nos cansamos e temos os nossos dias “maus”.

São aqueles dias que parece que o dia não rende, tudo fica travado, você tenta, tenta e tenta estudar, mas parece que algo te impede... é algo, digamos, meio inexplicável. Ainda mais para aqueles que trabalham, tem família, esposa, filhos, sogra, tio, papagaio, gato, cachorro, pra cuidar, onde as responsabilidade da casa, mesmo que você não seja o “homem” ou a “mulher” da casa, pesam sobre os seus ombros, e por aí vai.

Todavia, cabe a você, como o nosso ser místico grego, continuar firme em sua batalha individual. Desânimos? Haverá. Tristezas? Algumas. Contudo, te garanto: valerá MUITO, mas MUITO A PENA QUANDO VOCÊ TERMINAR ESSA VERDADEIRA MISSÃO PESSOAL.

Resumo da ópera - Cada um sabe das suas dificuldades, dos seus contratempos, da sua guerra individual. Como eu disse, sempre há dois caminhos: a desistência e a continuação até se sagrar vencedor nessa maratona. Eu já escolhi o meu! Qual você escolhe? Bons estudos!

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